20/02/2013

Trote na Casa Branca

Todo começo de ano é a mesma coisa em São Paulo. Cai tanta água que a cidade não consegue absorver o volume das trombas e a população sofre as consequências.
Nas últimas semanas nada de diferente, alagamentos que mais parecem enchentes e enchentes que lembram muito os tsunamis asiáticos. Faróis apagados, caos no trânsito, centenas de árvores derrubadas pelos ventos fortes que destroem carros, redes elétricas e até mesmo matando pessoas. Verdadeiras cenas de guerra vemos por todo o canto nos finais de tarde e início de noite de verões tropicais.
Em meio a isso tudo a criatividade pelo desespero deixam histórias curiosas. Pesquei uma delas e reproduzo aqui.
BOMBEIROSNa alameda Casa Branca, o corte da tipuana que interditava a via só começou mais cedo por causa do trote de um morador desesperado.Desde a manhã, moradores da região relatavam ter telefonado à AES Eletropaulo para saber quando a energia seria retomada. Funcionários a serviço da empresa diziam que, por causa de riscos, não podiam mexer na rede e aguardavam a chegada dos bombeiros.A corporação diz atender primeiro as ocorrências com risco à vida ou ao patrimônio, e que havia muitos pedidos para corte de árvores na fila.De acordo com o tenente Augusto Nacano, um morador telefonou para os bombeiros informando que havia fogo em um apartamento. Sua equipe só descobriu que se tratava de alarme falso quando chegou, por volta das 13h."Estávamos cortando outra árvore na Vila Mariana, pois havia risco de uma casa desabar. Mas, como incêndio é prioridade, viemos para cá. Esse tipo de coisa [trote] só prejudica o nosso trabalho."Como já estava no local, a equipe começou o corte e outra foi enviada para concluir o trabalho na Vila Mariana. 
ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO OLÍVIA FLORÊNCIA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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