11/11/2012

Bolivariando

Imagem Google
Desligado eu sempre fui, mas como ultimamente, não me lembro. Digo desligado pra não dizer outra coisa, me parece mais falta de entusiasmo, meio de saco cheio. Escrever aqui pra reclamar é demais, mas não é uma reclamação como a entendemos normalmente. não me leve a mal, é só um relaxo. Não ligue o amigo ou amiga que estiver me acompanhando. Estou bem de forma geral, bem de saúde e sem problemas pessoais relevantes. Tudo segue normal, ainda bem.
Me refiro no sentido de que estou realmente cansado, com pouca disposição pra fazer qualquer coisa. Quero mais é ficar de boa, sem ter ninguém pra me cobrar nada. Sem ter que cumprir horários e me livrar de qualquer compromisso. O único que gostaria de ter seria o de não ter compromisso algum.
Numa praia, no interior, no sitio, sei lá onde. Distante de qualquer agitação corriqueira. Num lugar sem ninguém por perto, nem a pau. Não suporto o vazio, não aguento o marasmo. Quando muito, poucos dias assim só pra oxigenar. Quero viajar, faz tempo que não saio de São Paulo.
A Patagônia argentina me espera. No Peru, Matchu Pitcho me aguarda e os vinhos chilenos me chamam a todo momento.
Descobrir a América depois de Colombo e Tchê me enchem a alma, completam o vazio e aceleram o coração. Seguir bolivariando ao sul da linha do equador, dos trópicos de câncer e capricórnio, das pré antárticas do estreito de Magalhães ao café colombiano, num continente a ser revelado ao mundo.

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