22/06/2012

Following, I'm going!

__ Following, I'm going!
I answer when people ask me how I'm going.
The streets seem increasingly narrow,
congested with so many people squeezed, they scare me.
The crosses my staunch all the time, frequently.
They lean on me as I them.
Blue eyes, brown and green. Low and high, slender and graceful.
Strange around me, stepping on the grass or the ends of cigarettes.
And I count the tiles on the sidewalk waiting for the signal to let me pass.
I do not know any of them and seem to all friends.
The man's guide dog for the guide.
The sky with gray clouds while cold cools me.
Quanta colored clothing in daylight.
Winding streets make you dizzy and makes people go back and forth.
The almond-shaped brown eyes like to know because it was so.
And ask me all the time as I will and I think without resetting
__ Following, I'm going!
Below the head counting the tiles on the sidewalk waiting for the signal to let me pass.
Only then can count, after time passes.
It seems impossible to be confident but it is wise to think so.
Dai goes to blue gray and cold heat.                                                                                                                                 

Uemor Sirap II - Imperador de um antigo país do leste europeu, Estiônia, hoje terras agregadas à Eslovênia. 
Poeta, pintor e escultor, viveu no século 19 e foi muito admirado pelos súditos. Considerado pelo povo humilde como o imperador dos pobres, não cobrava impostos dos miseráveis, exigia os dividendos somente dos ricos. Se exilou em terras do norte após assistir sua amada, uma linda jovem de cabelos suavemente enegrecidos, de olhos amendoados e de voz macia, ser decaptada em praça pública por pura vingança. Foi acusada de conspiração e que exercia forte influência nas decisões do imperador. Estavam prestes a desposarem-se quando forças rebeldes lideradas pela aristocracia descontente com a repercussão invadiram o Palácio real provocando o tumulto que o destronou. O imperador escapou após levar forte pancada na cabeça que o fez perder os sentidos, caindo sobre e entre os muitos corpos dos soldados que o defendiam, confundindo-se aos seus cadáveres.
Numa oportunidade fugiu dali escondendo-se por uns tempos num porão de um casarão que ficava bem próximo ao largo central e pelos janelões entre abertos viu seu amor morrer na guilhotina de uma lamina cor de ouro. Sumiu e nunca mais foi visto por aquelas cercanias.
Pra onde foi, recolheu-se em num castelo isolado em uma pequena ilha e da lá viveu para escrever as  lembranças da época em que, compartilhava a companhia de sua linda amada.
Tantos viveram e morreram com e por amor. Uemor foi um deles.
Encontraram-se anos depois na eternidade, ela o aguardava pacientemente sentada num banco de jardim com um lenço vermelho no pescoço que escondia a enorme cicatriz. Compreendeu ali o por quê ele não pôde salva-la na ocasião da decaptação.

Nenhum comentário: