Cento e vinte anos.
A avenida Paulista comemora este ano seu centésimo, vigésimo aniversário. Quanta história ela deve ter, quanta história ela tem.
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Do alto do espigão, a cidade ela dividiu e se postou em linha reta em duas vistas da metrópole que se formava.
Era eu criança lá pelo início dos sessenta e não a conhecia pessoalmente, somente ouvia falar dela à boca cheia e a cada conto eu ficava mais excitado e curioso prá conhece-la. Se referiam a ela como o ponto mais chique de São Paulo. Da exuberância, dos Barões do Café como ouvia na escola. Queria conhecer os palacetes que disputaram as pranchetas dos arquitetos e engenheiros num gosto diverso.Na minha cabeça todos os reis do mundo tinham castelos nesse lugar.
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Site UOL - Antigo Palacete |
A Paulista manteve-se charmosa e atualizada ao longo dos anos. Totalmente high tech é ansiosa como todo paulistano não consegue deixar de ser. Ela reflete bem o modo de ser de quem nasceu ou escolheu aqui para viver.
Correndo contra o tempo o paulistano nato ou de opção acha que está sempre atrasado.
Grandiosa, a avenida que tem o metro quadrado mais caro do Brasil, entendeu que deveria ser o centro financeiro de seu país e se deu bem. Assim como os edifícios altíssimos são construídos pelo mundo como mostra do poder, a Paulista demoliu seus antigos palacetes cheios de cupins e os substituíu por arranha-céus mais modernos - de vidro e aço, nem tão altos, mas, contemporâneos e prontos para o que der e vier. Dá uma espécie de orgulho para quem a visita. Um pouco mais para quem tem alguma história com ela.
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Deixo aqui o meu registro, torcendo para que Piracaia a veja de longe - só como contemplação, mas que se mantenha firme no seu propósito interiorano.
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Parabéns, Paulista!
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