Nova York e Piracaia têm uma coisa em comum - cidades onde eu gostaria de morar. Pra quem conhece ambas e a mim, sabe bem do que estou dizendo.
Uma tem pra lá de 15 milhões de habitantes com nativos de inglês atropelado, mais os que a procuraram vindos de vários cantos da América e os que lá se refugiaram que sairam dos quatro cantos do mundo. NY é absolutamente cosmopolita.
Agitada, grandiosa e efervecente, viver lá é estar em sintonia com o mundo nas 24 horas do dia e requer muita atenção, pois tudo muda muito rapidamente.
Nova York é um monumento à ansiedade enquanto que Piracaia, à paz. Paz relativa, está certo, afinal estamos em 2012, mas, paz. Paz como se ainda vivêssemos nos anos 30, 40 ou 50, simbolicamente, claro.
Tem cerca de 25 mil habitantes e boa parte são da própria terra, mais os turistas que a cada ano a descobre encantadora e todos respiram do mesmo ar - mato, comércio crescente, trânsito nas ruas estreitas, bosta de cavalo e gasolina. Antes era só de bosta, agora o escremento se compõe ao derivado do petróleo criando a fragrância única. Sinal dos tempos.
Ansiedade e tranquilidade estão em extremos opostos, mas se equilibram dentro de um mesmo espaço. Minha alma é assim, estou aqui e ali e ao mesmo tempo em nenhum lugar.
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A Catarina - a minha querida Cacá, a Alice, Cecília e Olívia e mais um punhadão de crianças se cansaram da folia somente depois da meia noite. Os queridos delas ficaram até mais tarde.
FELIZ ANIVERSÁRIO, BIBI !
Hoje o Brasil faz 512 anos. Pelo menos essa é a data oficial - 22 de abril de 1.500. Embora tenha sido descoberto (descoberto sob o ponto de vista europeu, pois aqui habitavam seus nativos), outros já haviam passado pelo seu litoral. Fernão de Magalhães foi um deles e Cristovão Colombo o outro, este descobriu a América e o Brasil, já naquela época, fazia parte do continente, Portanto, portugueses, espanhois e italianos confundiam-se um pouco com geografia.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ca/Cabral_voyage_1500_PT.png/300px-Cabral_voyage_1500_PT.png)
Constatou Cabral, ainda errante nos mares do atlântico sul, que não se tratava de uma ilha, na verdade, pela grandeza do litoral sem fim, viu ali uma vasta terra, um continente quase.
Pois então, disse ele em sotaque lusitano - Terás o nome santo de Terra de Santa Cruz. Depois, não satisfeito e com uma história mal contada sobre árvores avermelhadas como um braseiro que os portugueses de pronto apelidaram de pau brasil, trocou-lhe o nome: Vamos chamá-la, pois, de… deixa-me ver… Ah! já sei… Brasil. Pero Vaz, caminha, escreva ao Rei o que descobri!
Índios adornados com objetos de ouro acenderam-lhe a alma. É certo que havia muita riqueza nesse novo horizonte, escondido além-mar e a história começou e aqui estamos nós, totalmente descobertos.
"Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para as Índias, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Caminha. No entanto, posteriormente, com a chegada de frotas lusitanas com o objetivo de permanecer no Brasil e a tentativa de evangelizar os índios de fato, os portugueses perceberam que a suposta facilidade na cristianização dos indígenas na verdade traduziu-se apenas pela curiosidade destes com os gestos e falas ritualísticos dos europeus, não havendo um real interesse na fé católica, o que forçou os missionários a repensarem seus métodos de conquista espiritual"
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