19/11/2011

Aos bisbilhoteiros, um abraço!


Ô semaninha brava! Mesmo com um feriado no meio dela, os dias pareceram intermináveis. Longos, corridos e nervosos. Semana truncada e sobrou até trabalho para eu fazer em casa no sábado e domingo. 
Minha querida esposa reclama disso sempre que me pega trabalhando por aqui, diz que perde minha atenção, que eu deveria relaxar para retomar na segunda com mais gás. Mas compreende que é questão de sobrevivência e pior, sabe do meu defeito de fabricação - que não suporto me render quando desafiado. Isso na verdade me dá uma espécie de prazer, instigado vou até o final das consequências. Sem querer me parecer arrogante, raramente perco.

Janelas - Machu Pitchu (Wikipedia)
Até aí, tudo bem. Meio que estou acostumado com isso, afinal, a vida toda foi assim e lá no fundo até que gosto da correria e dos desafios. O cérebro não pára, as ideias vem aos montes e a energia corre pelo corpo em alta velocidade. Gosto ou me acostumei. Trabalho e trabalho muito. Vejo meus colegas fazendo a mesma coisa. A maioria pelo menos, não todos. Uns mais outros menos. Alguns, nada, absolutamente nada, diante de sua pequenez, só enrolam e bisbilhotam tentando tirar partido. Articulam numa paranóia obsessiva escondendo a mediocridade latente.
Algumas espécimes, não raras, estão ao mundo com este propósito. Na sua intimidade sofrem com seus rancors intermináveis. 
Outros, menos raros, são só medíocres, embarcam na fila e não se dão conta da infelicidade. São só infelizes.
Contudo não devemos desejar o mal para elas. Se não o bem pelo menos, não o mal. Não vale o caldo ou a perda de tempo. Aliás, num muro bem erguido, nem todas as pedras são bem assentadas.
Dando conta agora que o dia clareou e me pego na felicidade - que bom estar vivo e sentir o cheiro da manhã, a vida continua e nela continuo!
Bom dia, vou trabalhar.

Estejamos juntos, sempre.

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