21/10/2014

MUITO MENOS ONDE NASCI

Pulhas vegetativas. Seria como nos veem?
Imagem - Google
O Estado não é dono do povo, pelo contrário, num regime verdadeiramente livre o Estado só existe para servir o povo.  Nada mais que isso. O resto é balela.

Quanto mais um governo intervém na vida de um cidadão, menos livre esse cidadão é de verdade.

Assistencialismos servem para dar manutenção na pobreza, camuflam-se de políticas humanitárias por incompetência do Estado ou por malandragem dele. Mantém a pobreza no lugar onde os assistencialistas acham que ela deva ficar.

No Brasil desde as capitanias hereditárias, desde a colonização, passando pelos imperadores, pelo golpe da Velha República, pelas idas e vindas de um golpista gaúcho, de um presidente bossa-nova, de um doido varrido, de mais golpistas, de quem quase foi e só não foi porque o Hospital de Base de Brasília não deixou, de Nova República inflacionária, de milionário deposto, de meio punk, de sociólogo liberal, de sindicalista espertalhão revelado um pragmático ganancioso e de uma presidente que adora ser chamada de presidenta, todos esses governos foram interventores. 

Why?

Entre tantas coisas me pergunto: por que me obrigam a votar quando não tenho um candidato para escolher? Inventaram o voto em branco ou nulo para esconder a obrigatoriedade. 

O Estado brasileiro entende que nós não somos suficientemente responsáveis quando nos obriga a votar. 
Até título dão para quem vota. Sem voto, sem passaporte. 

Por que? 

A democracia nos rincões latino-americanos é uma farsa baseada na vida como ela nunca deveria ser em lugar nenhum do mundo.


Muito menos onde nasci.

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