26/02/2012

É ruim da cabeça ou doente do pé?

Juntas não sei quem é quem. Percebi que são muito parecidas e nem imagino qual foi o critério para classificá-las. Isso não quer dizer que as achei ruins, não, não é isso. Talvez entre um grupo e outro - acesso e grupo especial eu saberia distingui-las. Considerando o acabamento dos carros alegóricos e talvez, pelas fantasias.
Mas num mesmo desfile a coisa é igual, muito igual. As gostosas são gostosas em todas as escolas; os carros alegóricos têm sempre cabeças de aves olhando feio para gente, monstros gigantescos com ares nada amistosos ou reis desconhecidos com caras de idiotas. As músicas e letras são parecidíssimas, o rítmo nem se fala. Tem que gostar de verdade para aplaudir. A gente fica na expectativa de que a próxima a desfilar irá apresentar algo de novo e nada, a mesma coisa.
Vale mesmo a alegria dos que estão desfilando. Parecem felizes, tudo bem, que sejam à sua maneira. Mas não briguem na apuração, pois daqui uns dias, além de vocês pouquíssimas pessoas irão lembrar quem foi a campeã. Daqui, do Rio ou de qualquer lugar.
Proponho que as cerca de 60 mil pessoas que desfilaram em São Paulo nesses quatro dias formem uma única escola de samba - Acadêmicos da União ou Unidos de quem não tem nada prá fazer e busquem a partir daí a tal da criatividade. Variem um pouco, só para experimentar. Do jeito que vocês estão fazendo está chato demais.


Pra quem ficou o samba foi duro, doeu o pé.



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