BASICAMENTE O QUE SE ESPERA NO BRASIL SÃO MUDANÇAS. MAS MUDANÇAS DE VERDADE, HONESTAS, NÃO BLÁ-BLÁ-BLÁS E NEM NHEM-NHEM-NHENS.
Elegemos então um moderníssimo caçador de marajás, um super-homem, um cultuador do valentismo: Fernando Collor de Melo, uma espécie de Coxinha das Alagoas, um atleta de pai e de mãe, que sugeriu matar o tigre da inflação com um único tiro. Acertou no olho da grana no banco, reteve tudo. Se deu mal depois e nós também.
Lembramos do ex metalúrgico que concorreu com esse super man no pleito democrático. Perdeu, pois na época não convenceu pelo discurso tosco e a Globo, sempre atenta, logo o tirou fora do ar.
Acho que ele fez o que teve que fazer diante da globalização. A América bolivariana precisava ser inserida na nova ordem mundial.
Deu continuidade na política econômica de seu antecessor, bem alinhado com mundo dos banqueiros. Personalizou sua passagem implementando algumas pitadas de ações sociais - deu bolsas pra tudo quanto é lado. Quanta criatividade se viu no reino Lulano.
Desfilou pelos quatro cantos do planeta distribuindo charme de novo-rico. Se esbaldou na farra da popularidade como um verdadeiro chefe de banca de bicho do meio da favela. Um rei da cocada preta. Até avião novo o danado comprou.
Lula quis o Nobel ou a vaga do Papa? Não, isso é boato. Pura intriga da oposição.
Dilma começou mal e com o tempo foi piorando. Nem com os mensaleiros no xadrez a vida aliviou.
Em rota de colisão ela encara o desgaste popular de nariz em pé. Desgaste baseado na frustração que seu governo impôs ao brasileiro comum, o mesmo brasileiro que depositara as fichas no blá blá blá de um partido supostamente trabalhista.
Não cumpriu quase nada do que prometeu, as mudanças não vieram e a marolinha se transformou num tsuname na vida da nova classe média e o pau comeu solto nas ruas do país tendo início nos míseros vinte centavos na tarifa do busão.
O resultado influenciou negativamente no balanço do semestre, foi o ministro quem disse, não a mídia.
#eleições#candidatos#corrupção#democracia
O fato é que esses partidos majoritários estiveram muito presentes na vida pública do país desde a fuga dos generais em 1985.
Parece uma espécie de vingança eleitoral, as pessoas ingenuamente entendem que podem protestar votando em alguém de bruta diferença.
Depois que passa a onda, elas esquecem e a vida segue normal, como sempre foi e a roda gira.
A figura de Marina Silva dá a ilusão de renovação no cenário político, sentido de algo novo, de um horizonte espetacular.
Votar nela está se mostrando moderno, assim com o foi progressista eleger Getúlio Vargas em 1950, Collor de Melo em 90 e mais recentemente, Lula, depois da virada do século.
"Tinha que morrer e nascer de novo para quem sabe aprender de vez"
É duro dizer meu caro amigo, mas é assim que enxergo o cenário brasileiro, ainda bem bolivariano.
Contudo, bola pra frente.
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