A pluralidade de ideias e a possibilidade de manifesta-las numa condição balanceada, indo até onde os olhos do próximo permitam, talvez seja a expressão mais contundente do que seria liberdade de expressão.
E como diria o comentarista esportivo: esta é minha, humilde, opinião.
Uma pedra de diamante é eterna pela sua rigidez, em estado bruto, nativo, incrustado ou mesmo depois de habilmente lapidada com intuito de iludir o incauto, assim cada um vê o brilho de seu jeito - sob seu prisma.
Os olhos de um pássaro seriam mais reluzentes diante do mineral tão resistente ou ele voaria até pousar numa pedra-sabão para afiar o bico?
Manifestar ideias não se trata de um estado de direito, um estado geralmente organizado por normas propostas por quem nem sempre deveríamos confiar. Muito mais que isso, expressar a opinião, seja ela qual for, seria como praticar a percepção do estar-vivo, seguindo os três princípios básicos da sobrevivência: observar, pensar e manifestar.
Das cavernas, os primitivos olhavam para as estrelas tentando compreender o firmamento como um todo. Dessa forma descobriram qual seria a melhor condição para atacar o mamute e garantir a pança cheia de sua cria.
Então, meu caro, fale o que bem entender, depois de ter pensando e antes de ter observado.
Mas se quiser transgredir essa ordem, pode também. Seria mais ou menos como entrar pela porta dos fundos. Cada um mede a sua eficiência e o seu firmamento.
Arque e vá.
O que quis dizer? Nada. Nada além de cada um na sua, na linha do viva-e-deixe-viver.
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