10/01/2021

2021 (2012)

Não estou me sentindo bem neste início de ano. Acho um bom sinal, pois normalmente me sinto melhor nos inícios e acaba sendo tudo igual. Me pego com vontade de chorar, mas não choro, homem não chora, reclama da vida.

Seguir em frente é o que faço de melhor, sempre.

Um vazio me inunda. Falta de esperança. 

Qualquer bronquinha já é motivo de mágoa.

Então, foda-se! Seguir em frente é o que resta, esperando pela melhora.

Feliz 2021 pra mim!


12/12/2020

Encontros esporádicos

 Olá meu diário secreto mensal, bimestral, semestral, anual, sei lá. Não te abandonei não, somente não ando com vontade de escrever. 

Passo por aqui pra te cumprimentar e dizer que estou trabalhando muito. A marcenaria está dando sinais de progresso. Quem diria né? Começamos sem pretensões e agora estamos lotados de serviços. Que bom!

Em janeiro, mais para o final, nos mudaremos para um salão um pouco maior, mais arejado onde poderemos colocar os equipamentos de forma tal que ganharemos na produtividade. Assim esperamos.

Temos encomendas fechando o mês de janeiro e até meados de fevereiro. Que bom! 

A esquadrejadeira chegou, tivemos alguns probleminhas na entrega mas foi tudo resolvido. Já está em operação.

De resto a vida segue até que bem. Lembranças da vida passada aos poucos vão sumindo. Gente chata, arrogante, invejosa estão caindo no esquecimento e até mesmo as mais legais entram nesse barco e se perdem no horizonte.

A sensação é de ter perdido 40 anos da vida, investindo em algo que acreditava que me levaria até a felicidade. Anos perdidos, lamentáveis e que não serviram para nada.

Espero ter mais uns 20 anos de vida ainda e com saúde pra tocar a marcenaria pois agora me sinto maduramente feliz.






Até!

21/06/2020

Tinea Pedis - O dia em que virei número.

Acordei segunda-feira passada com uma coceira intensa por entre os dedos do pé esquerdo. Assonado instintivamente roçava sem parar o pé direito por entre os dedos do esquerdo buscando conforto. Meio complicado fazer isso, mas é o que tinha de momento. Os alívios deliciosos duravam segundos pois logo voltavam as coceiras e cada vez mais fortes ainda. 
Raio de coceira!

Por dois dias essa praga o tempo todo coçava, trabalhando até fazia pose de bailarino russo passando um sapato sobre o outro. Procurei, então, ajuda no posto de saúde.

Ao perceber minha irritação o médico franziu as sobrancelhas sacando o estetoscópio dos ombros colocando-os nos ouvidos orientando para me deitar numa maca com a tinta beje bem desgastada que ficava ao lado. O papel que servia de lençol nela fez muito barulho. Parecia que eu ia rasga-lo todo. Quis tirar o sapato mas ele disse que não precisava.

Silêncio no consultório e por isso passei a ouvir minha respiração agora um pouco ofegante. Olhava atentamente para o médico que me examinava e eu achando estranho o fato dele não se dirigir ao meu pé esquerdo que a essa altura inflamava de tanta coceira. Se eu coçava doía, se não, coçava e ardia e ele nem aí. Praga de coceira! Praga de médico!

Ele sai da sala sem dizer nada e volta minutos depois acompanhado de duas outras pessoas. Um me pareceu ser médico também, mais velho que o primeiro, de cavanhaque, bigode e meio calvo exibindo experiência. Ela com cara de enfermeira chefe, sisuda, nada simpática dando ares de ,uita entendida. Todos usavam máscaras. O primeiro médico sem se dar conta pôs uma das mãos sobre meu pé esquerdo. Mesmo calçado senti um certo alívio, mas não passou disso, foi uma atitude inadvertida dele.

O silêncio dominava o ambiente. Eles se comunicavam por olhares rápidos e sobrancelhas que se arqueavam, umas mais outras menos. Saíram da sala um atrás do outro como numa fila indiana.

Em seguida outros dois enfermeiros abriram a porta manobrando uma maca flexível toda em aço inoxidável, bonita de ser ver, ambos protegidos com macacões e capuzes hospitalares. Notei seus rostos através do visor translúcido, um tipo oriental e o outro afro. Fizeram a transferência do meu corpo com a agilidade de açougueiros quando arqueiam peças gordas de carne nos ganchos dos frigoríficos. Da maca com lençol de papel para a flexível de aço inox em menos de um segundo.

Na saída do Posto me dei conta que estava sendo transferido para um hospital numa ambulância do SUS. A situação exigia maior atenção das autoridades de saúde. Alguém com uma prancheta nas mãos escrevia alguma coisa. Minha esposa e filhos me acenaram como se estivessem se despedindo, talvez para sempre. Não foi, nos encontramos dias depois recuperado do vírus.

Maldita coceira. Infecção por fungo. Frieira dos infernos. 

Uma pomadinha que comprei na farmácia logo quando saí do hospital resolveu o problema.






28/04/2020

Irritantes redes sociais

Estou de saco cheio de ler tanta merda nas redes sociais. Gostaria muito de largar todas elas pra me livrar da negatividade. Ódio latente por todo canto, gente metida a besta se achando dona da verdade. ...ah! são só opiniões... cadê o espírito democrático? 
Essas redes botaram pra fora o que antes aparecia mais discreto na relação humana, soberba, arrogância, ignorância, falta de respeito e sei lá mais o que.
Queria me livrar dessas redes mas ao mesmo tempo me distraio com um outro lado dela, têm coisas interessantes também.
Vamos ver até onde aguento.
Imagem Google


13/01/2020

2020

20202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020202020.

25/10/2019

Meu neto

Super Pedrãozinho
Este é Pedro, o meu primeiro neto. Eu tenho netas desde 1999 sou avô de cinco lindas meninas e nem preciso dizer o quanto as quero bem, na verdade mais que isso, eu as amo infinitariamente. Infinitariamente é uma palavra que criei, pois não encontrei nenhuma que desse a dimensão exata do amor que sinto por elas. Esta palavra imaginária significa que o meu amor vai até o infinito, depois ainda soma-se mil algumas coisas e ainda, mais mil dessas mesmas coisas. Tipo assim, até o céu que nunca acaba. 
Cacá. Bibi, Alice, Cecília e Olívia, as minhas princesas.
O Super Pedro é o primeiro neto, ele é um menino do século 21. É rápido na reação, inteligente, sensível e parece que sabe muito bem qual é o seu papel no contexto familiar, o caçula adorado por todos. O Super é o Super e pronto. 
Ele ainda não sabe que sou seu avô, mas acho que logo descobrirá que tem um bem xarope, um que gosta de contar estorinhas malucas, bem absurdas e cheias de esquisitices. Espero que ele goste das minhas estorinhas e que não pense que sejam tão absurdas assim. A vida como ela é... é muito mais confusa, só que boa de se viver.
          Viva o Super Pedrãozinho!





13/10/2019

O Conservador de algumas coisas.



Gosto de mudar algumas coisas. 
Algumas coisas eu gosto de mudar. Acho que nasceram para serem mudadas, transformadas, alteradas. 

Maculadas.

Mudar, trocar, alterar, renovar. Inventar e criar.
Palavras da mesma família que terminam com ar. Oxigênio. Gás carbônico não.

Respiro fundo para sobreviver neste mundo.
Mudar para respirar.

Ar.


12/10/2019

Uhuuuu!!!!

Voltei.
Minha vida mudou muito, agora me sinto mais feliz. Morando em Piracaia trabalhando perto de casa, tudo mais fácil.
Segue a vida numa boa!











Voltei depois de um tempo

Olá, como vão vocês? Voltei. Na verdade consegui voltar depois de inúmeras tentativas. Pelo que entendi não é mais possível entrar aqui pelo Google e juro como não conhecia outra porta e nem sei direito como consegui.
Vou deixar registrado meu acesso, vou sair e retornar depois. Se não conseguir saibam que estarei tentando do lado de fora.